sexta-feira, 28 de junho de 2013

Encontrado corpo da adolescente de 14 anos estuprada e morta por três indivíduos.



Corpo da adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi encontrado nesta quinta-feira, após prisão de quatro funcionários de um parque de diversões em Colombo, região metropolitana de Curitiba, Paraná. Três dos presos confessaram terem estuprado e matado a adolescente Tayná. O corpo da garota foi encontrado dentro de um poço seco. A adolescente estava desaparecida desde à noite da última terça-feira. Seu sumiço teria ocorrido em frente ao parque. Ocasião em que câmeras de vídeos teriam mostrado sua presença nas imediações.

Não sei se perceberam, mas estamos vivendo a barbárie. Ou você acha que é natural juntarem-se três indivíduos pra violentar e matar uma mulher (ou quase criança)? A finalidade era uma só, saciar o desejo sexual. A morte? Ah, essa foi uma consequência! Afinal, a vítima poderia denunciar seus algozes.

Para os maníacos nada mais importa além de alguns poucos segundos de “prazer”. A vida de uma mulher vale isso, apenas um ou dois coitos. Se para consegui-lo for preciso matar, então vamos lá, matemos. O primordial é a saciedade da libido doentia. Essa deve estar acima de qualquer coisa, inclusive acima de uma vida.

Não consigo entender o que leva três indivíduos a juntarem-se pra cometer um crime bárbaro como este. Fico imaginando como eles combinaram o crime, como chegaram a conclusão de que matariam a vítima, de onde enterrá-la-iam e todos os outros detalhes envoltos nessa crueldade.

Do o início do texto até aqui apenas uma coisa me parece certa, a função da mulher na cabeça de uma grande porção de indivíduos do sexo masculino, o papel de mero objeto de prazer. Satisfeita essa prerrogativa a mulher é perfeitamente descartável. Pouco importa se ela sente dor, prazer ou frio, se tem sonhos, come, dorme, sorrir. E daí se ela tem família, amigos, namorado... E se eles sentirão sua falta. O que importa mesmo, são apenas poucos segundos de satisfação sexual.

Mas de quem é a culpa de tudo isso? É da sociedade que é machista. Que legitima o estupro “consentido”. Que não puni severamente a violência contra a mulher. A culpa é do machismo que coisifica a mulher e a alça a condição de mero instrumento sexual. Essa sociedade que qualifica a mulher através de seu vestuário, da quantidade de parceiros, da bunda, do tamanho da saia, legitima o abuso, a violência e o homicídio.

Sinto-me uma cidadã de segunda categoria. Relegada a condição de objeto. E como tal, sinto-me acuada, ameaçada. É como se, dia após dia, tivesse um revolver apontado pra minha cabeça e seu gatilho acionado. E nessa roleta russa me sinto impelida a agradecer à sorte de ter sobrevivido á cada namoro que terminei. Tenho que me sentir feliz pelas muitas idas e vindas pela cidade incólume. Penso no quanto tive sorte por cada volta pra casa ilesa e por cada amanhecer sã e a salva no abrigo do meu lar.
         Entretanto, não sei por quanto tempo o giro do tambor estará a meu favor e me manterá a salva. Pois em 2010, a cada 1 hora, 57 minutos e 43 segundos uma mulher era vítima de homicídio e tantas outras eram submetidas as toda espécie violência.  (mais informações aqui).

terça-feira, 25 de junho de 2013

Obrigar a vítima de estupro a prosseguir com a gravidez é estupra-la dia após dia indefinidamente.


O Estatuto visa atribuir status de personalidade jurídica ao zigoto, com todos os direitos que esta implica. Inclusive direito à integridade física, honra e imagem, e expectativa do direito à vida. O projeto tem por finalidade blindar o embrião de todo qualquer ato que possa ser danoso a sua expectativa de vida. Proteção essa que abrange o embrião implantado no útero, os obtidos in vitro, por clonagem ou sob qualquer outro método científico.  Tais direitos podem ocasionalmente confrontar-se com o direito da mulher, tais como em caso de violência sexual ou em ocasião do risco de vida da gestante. Em ambos os casos os danos podem ser irreparáveis.

Em caso de estupro, obrigar a vítima a prosseguir com a gravidez é uma violência ainda maior do que a provocou esta gravidez. A maternidade por si só é geradora de insegurança, medo, ansiedade e outros desconfortos. Quando foi ela foi produto de estupro ira inevitavelmente multiplicar esses sentimentos. E é claro que todos esses desconfortos irão provocar o adoecimento da vítima, deixando-a num estado de vulnerabilidade extrema. Sem levar em conta os danos emocionais provocados na criança ao se reconhecer fruto de violência. Tentar impedir que a vítima interrompa a gravidez é puni-la severamente, é perpetuar a violência e torturá-la indefinidamente.

Imagine uma vida inteira de sofrimento. É assim a vida de uma mulher que dá a luz a um bebê filho de estuprador. Não só porque cada vez que ela olhar pra criança ela irá lembrar da violência. Mas durante a gestação ira ficar como medo da criança parecer fisicamente com o pai, que tenha problemas de má formação, ou de ordem psiquiátricos e tantos outros medos justificáveis e injustificáveis. E se for menino, serão anos a fio com medo de que ele seja igual ao pai e que reproduza os seus atos. O caráter dessa criança será questionado sempre. E como conviverá com isso, mãe e filho?

Agora pra completar o quadro de horror, imagine ter que aprontar a criança pra esperar que o “pai” venha visitá-lo. Ou pior ainda, que tenha que compartilhar a guarda da criança. Honestamente, fico extremamente revoltada com essas possibilidades. Fica até difícil imaginar uma situação tão surreal como esta.

 Embora o Estatuto defenda que a vítima pode optar por interromper a gravidez, na prática não é isso que acontece, pois apesar da existência do aborto legal em caso de violência e outros, o próprio Estado nos nega esse direito a medida que os médicos se recusam a realizá-lo sem autorização judicial, protelando a decisão ao patamar que o aborto se torna inviável.
          O Estatuto e suas restrições tornaria o aborto impossível sob qualquer circunstância. Haja vista a forma como a maioria dos profissionais de saúde tratam as mulheres em situação abortamento. Tanto em casos de aborto involutário, provocado ou nos casos amparados em lei.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Ministra de Direitos Humanos diz que vai trabalhar contra projeto da 'cura gay'

Nesta terça-feira a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal aprovou o projeto que vem sendo chamado de 'Cura Gay'. A medida tem por finalidade suspender artigos do Conselho Federal de Psicologia, para permitir que psicólogos possam propor o tratamento da homossexualidade. O projeto ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito).

“Quando o projeto fala em cura, ele considera os homossexuais como pessoas que estão doentes e não considera a diversidade sexual como um direito humano que deve ser respeitado. As pessoas têm a liberdade de serem como são, de acordo com a sua própria identidade. O básico é dizermos que o projeto é muito ruim e eu espero que ele não seja aprovado”, disse a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.

Veja notícia na íntegra em http://br.noticias.yahoo.com/ministra-de-direitos-humanos-diz-que-vai-trabalhar-contra-projeto-da--cura-gay--012118970.html.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fui vítima da violência obstétrica. Sofri por perder meu bebê e ainda fui punida por isso.



Em maio de 1998 engravidamos daquele que seria no nosso primeiro filho. Eu e meu marido estávamos casados há quase dois anos. A gravidez não foi planejada. Entretanto, estávamos bastante felizes com a possibilidade de sermos pais.
Lamentavelmente, três meses depois, após um susto, comecei a sentir contrações e ter sangramento. Imediatamente procurei atendimento médico. A obstetra me recomendou medicamentos que deveriam parar as contrações e cessar o sangramento. Tomei a medicação por quatro dias sem êxito. Retonei a médica e ela me recomendou que continuasse com a medicação por até uma semana, caso não houvesse melhora retornasse. Como não obtive melhora retornei a ginecologista.  Ela solicitou uma ultrassonografia para verificar com estava o bebê. Então, constatou-se que o coração dele já não mais batia. Nessa ocasião ela me informou que eu deveria parar com a medicação e aguardar que meu organismo expulsasse o feto. Caso continuasse sangrando por mais de 5 dias eu deveria fazer uma curetagem.  Meu marido estava me acompanhando e quando recebemos essa notícia ficamos arrasados. Eu chorei bastante e ele me deu todo apoio.
Sangrei por mais 8 dias. Até que fui levada ao Hospital Universitário Walter Cantídio. Lá fui atendida por um médico que fez um exame de toque na presença de três residentes homens. Depois deste, ainda vieram mais dois exames. E em ambos não sabia se era examinada por um médico ou residente. Senti-me profundamente constrangida com a situação. Naquele momento já ansiava sobremaneira fazer logo a curetagem e ir embora o quanto antes. O que eu não imaginava era que meu tormento estava apenas começando.
Vestiram-me apenas com uma bata com abertura nas costas e me encaminharam pra sala. Fui orientada por uma enfermeira a tomar uma medicação, enquanto ela me aplicava um sedativo. Fui colocada numa maca com as pernas completamente abertas. Tive mãos pernas amarradas.
Ainda não fazia ideia do horror que iria viver até que colocaram os instrumentais na minha vagina. Nessa ocasião comecei a sentir as dores mais cruéis que alguém pode sentir. Eu tinha a sensação de que estavam arrancando meu útero com as vísceras e órgão juntos. Hora eu sentia como se estivessem puxando tudo pra fora, outras como se estivesse perfurando com uma faca o meu útero e outras vezes era como se estivessem passando um ralador de coco pelo meu colo, útero e vagina. Eram dores tão fortes que eu berrava. Não eram gritos, eram berros. Só depois do procedimento entendi a orientação pra que não comesse nada por 12 horas e esvaziasse o intestino antes do procedimento. Porque com certeza eu teria me defecado e a todos na sala. Não lembro o que diziam durante o procedimento. E nem tinha como lembrar. Mas acho que eles me mandavam calar a boca. Não posso precisar quanto tempo durou essa tortura, mas me marcou até hoje.
Embora eu tenha saído da sala aliviada, pois já não sentia tanta dor, o meu drama ainda não havia terminado. Fui levada para enfermaria numa cadeira de rodas e ainda grogue. Meu marido não pode acompanhar o procedimento, apesar de ser profissional de saúde, ter um amigo na ala de obstetrícia e ter insistido em me acompanhar. Ele não pode sequer ficar comigo na enfermaria. Quando ele chegou pra me visitar pedi pra ele me levasse daquele lugar, pois as enfermeiras estavam sendo bastante hostis comigo.
 Quando cheguei ao hospital fui atendida pelo ginecologista amigo do meu marido. Durante essa consulta, as enfermeiras me chamavam de mãezinha. Apesar do “mãezinha” ter a intenção de ser carinhoso não era agradável ouvi-lo. Estava em processo de aborto e queria aquele bebê, então o “carinho” me causava dor. Eu não seria por muito tempo uma mãezinha. Principalmente depois daquele sofrimento todo. Já no dia da curetagem, as enfermeiras sequer respondiam minhas perguntas, tratava-me como lixo. Não hesitei, pedi que meu marido me tirasse do hospital, mesmo que pra isso nos responsabilizássemos por qualquer problema que decorresse da nossa decisão. Deveria ter ficado hospitalizada por mais 24 horas.
Foi difícil, mas consegui sair do hospital antes da liberação médica. Então, de sacanagem, as enfermeiras não permitiram que meu marido me pegasse no quarto. Elas mesmas me “prepararam” pra ir embora. Em vez de cadeiras de rodas fui levada andando pelo hospital, embora ainda estivesse grogue. Sai levando minhas roupas e bolsa nas mãos. Caminhava pelos corredores do hospital só de bata. A mesma com abertura de cima a baixo na parte de trás, fechada apenas por um nó no pescoço. Além de percorrer o hospital quase todo mostrando as nádegas, eu ia deixando um rastro de sangue pelo chão. Eu passei por tudo isso sem conseguir esboçar reação alguma, pois estava drogada demais pra reagir. Quando cheguei ao piso inferior e encontrei meu marido quase desabei. Contei-lhe tudo que passei e ele ficou chocado.
Apesar da nossa revolta achamos que seria um procedimento normal. Até que comentei com uma amiga sobre o horror que eu vivi e ela me informou que esse procedimento deveria ter sido realizado sob anestesia. Que deveria ter acordado somente depois da curetagem e sem dor. Não acreditei que passei por tudo aquilo apenas porque fui entregue a pessoas sádicas e doentes. Pessoas inescrupulosas que não sentem remorsos em causar dor em pessoas que elas sequer sabem quem são e porque estão ali. Eles acharam que eu havia provocado meu aborto e por conta disso resolveram me punir.
Fui vítima da violência obstétrica. Sofri por perder meu bebê e ainda fui punida por isso. Este tipo de violência é bem mais comum do que se pode imaginar, principalmente contra mulheres pobres. Apesar de não haver Estatuto do Nascituro me julgaram culpada de provocar meu aborto. Caso este estivesse em vigor nessa situação, além de passar por tudo isso talvez tivesse que responder um processo por provocar um aborto que eu tentei evitar.
O Estatuto do Nascituro, caso seja aprovado, poderá legitimar a violência que sofri e provocar mais sofrimento do que esse tipo de situação por si só já provoca. Tendo por exemplo que enfrentar um processo e durante ele ter provar que o abortamento foi espontâneo.
Somente pessoas sem o mínimo de discernimento é capaz de achar que, caso o abortamento seja descriminalizado, nós mulheres o usaremos como método contraceptivo. O aborto é extremamente traumático em qualquer circunstância. A mulher só opta por ele em casos extremos.  Mas ainda mais traumático seria levar adiante uma gravidez indesejada.



sexta-feira, 7 de junho de 2013

Procurando ajuda.


Serviços de Saúde Especializados para o Atendimento dos Casos de Violência Contra a Mulher
 
"Os Serviços de Saúde Especializados no Atendimento a Mulheres em Situação de Violência contam com equipes multidisciplinares (psicóloga/os, assistentes sociais, enfermeiras/os e medicas/os) capacitados para atender aos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher e de violência sexual. Nos casos de violência sexual, realizam a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) - incluindo o HIV - e da gravidez indesejada para mulheres vítimas de estupro; assim como o acolhimento, orientação e encaminhamento para casos de abortamento legal. Es
ses serviços fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS), que é universal e presta atendimento a toda população de forma gratuita."

O ligue 180 é um serviço da  Central de Atendimento à Mulher, o serviço é ofertado pela Secretaria de Políticas para Mulher (SPM) e tem o objetivo de receber denúncias ou relatos de violência,  e de ORIENTAR as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente e, ENCAMINHA-LAS AOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS quando necessário. " . Observatório Brasil da igualdade de gênero.

No ceará podemos procurar ajudar nos endereços abaixo.

Hospital Distrital Gonzaga Mota

Avenida Washington Soares, nº 7700 - Bairro: Messejana Cep:  60811-341

Fortaleza                                                                                                 Telefone: (85)3105-1590

Hospital Distrital Governador Gonzaga Mota
Avenida D, nº 440, segunda etapa - Bairro: José Walter Cep:  60750-030
Fortaleza,                                                                                                  Telefone: (85)3452-9399

 Hospital Nossa Senhora da Conceição
 Rua 1018, nº 148 , 4ª Etapa – Bairro: Conjunto Ceará Cep:  60532-690
 Fortaleza,                                                                                                   Telefone: (85)34826718
 



 Estando noutro Estado você pode verificar endereços e telefones em


Centros de Referência de Atendimento à Mulher


Os Centros de Referência de Atendimento à Mulher prestam acolhida, acompanhamento psicológico e social, e orientação jurídica às mulheres em situação de violência, (violência doméstica e familiar contra a mulher - sexual, patrimonial, moral, física, psicilógica; tráfico de mulheres, assédio sexual; assédio moral; etc). 

Veja abaixo onde procurar ajuda.


Centro de Referência da Mulher (CRM) Francisca Ivani Cipó Ramalho
Rua Teófilo Amaro, nº 367- Bairro: Centro Auto do Motor - Referência: Próximo a Delegacia Militar Cep:  63870-000
Boa Viagem.                                                      Telefone: (88)3427-1166

Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) Márcia Lúcia de Moura Oliveira.
Rua Coronel José Nunes, s/nº - Bairro: Centro - Referência: Ao lado da Secretaria de Assistência Social. Cep: 62930-000
Limoeiro do Norte.                                                     Telefone: (88)3423-1336
E-mail: cramln@hotmail.com 

Centro de Referência da Mulher (CRM) 
Rua Sargento Evaldo, s/nº - Bairro: Santo Antonio - Referência: Vizinha a antiga casa da cultura e próximo ao DETRAN Cep:  62320-000
Tianguá                                                                              Telefone: (88)3671-1129

Centro de Referência da Mulher
 Rua Paulo Néri, s/nº - Bairro: Pega Avoante Cep:  63400-000
 Cedro                                                                                    Telefone: (88)3564-0387

Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) Valquíria Correia Martins
Rua Guilhardo Gomes de Araujo, s/nº - Bairro: COHAB 02 Cep:  63500-000
Iguatú                                                                                   Telefone: (88)3581-1226
Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Doméstica e Sexual Francisca Clotilde
Rua Gervásio de Castro, nº 53 - Bairro: Benfica Cep:  60015-185
Fortaleza                                     Telefone: 08002800804 Fax: (85)3105-3417
E-mail:                           crmulherfranciscaclotilde@yahoo.com.br 

Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (CERAM)
Rua Padre Francisco Pinto, nº 363 - Bairro: Benfica Cep:  60020-290
Fortaleza                                                                 Telefone: (85)3101-2383


Centro de Referência da Mulher (CRM) Maria Neide Gomes Jataí
Avenida José Valdemar Rêgo, nº 556 - Bairro: Centro Cep:  63660-000
Tauá                                                                                  Telefone: (88)3437-3856

Centro de Referência e Atenção à Mulher (CRAM)
Rua Capitão Miguel Dantas, s/nº - Bairro: Centro - Referência: Próximo ao Fórum Cep:  63210-000
Mauriti                                                                                   Telefone: (88)3552-1699

Centro de Referência da Mulher (CRM) Helena da Silva Matos - Redenção  
Rua Santa Rita, nº 491 - Bairro: Centro Cep:  62790-000
Redenção                                                                             Telefone: (85)3332-1339

Centro de Referência da Mulher (CRM)
Rua Emanuel Abreu Costa, s/nº - Bairro: Novo Maranguape - Referência: Próximo ao Hospital Gonzaguinha de Maranguape Cep:  61940-145
Maranguape                                                                     Telefone: (85)3341-0870

Centro de Referencia Especializado no Atendimento a Mulher em Situação de Violência (CREAM)
Loteamento Manuel Joana, s/nº - Bairro: Fátima Cep:  62300-000
Viçosa do Ceará                                                               Telefone: (88)3632-1544

Centro de Referência da Mulher e Cidadania
Rua José Jucá, nº 110 - Bairro : Centro Cep:  63900-000
Quixadá Telefone: sem telefone


Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM)
Rua Anastácio Braga, nº 1234 - Bairro: Fazendinha Cep:  62500-000
Itapipoca                                                          Telefone: (88)3631-5950

Centro de Referência Regional da Mulher (CRRM) 
Rua Odilon Gomes, nº 98 - Bairro: Tiradesnte Cep:  63000-000
Juazeiro do Norte                                                 Telefone: (88)3512-1819

 Estando noutro Estado você pode verificar endereços e telefones em: https://sistema3.planalto.gov.br//spmu/atendimento/busca_subservico.php?uf=TD&cod_subs=4.