quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Assassino de Daniella Perez quer remover seu crime do Google


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"Guilherme de Pádua, 44, [assassino de Daniella Perez] pretende entrar com um processo contra o Google. De acordo com o colunista Leo Dias, do jornal ‘O Dia’, o ex-ator quer que o site de buscas apague tudo o que prejudique a sua reputação. Para os amigos mais próximos, ele diz que já pagou tudo o que devia à justiça e que gostaria que a ação não se tornasse pública, pois tem medo que Glória Perez, 66, mobilize o público e atrapalhe o caso. Guilherme foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, filha da autora da Globo. Na época, teve a ajuda da ex-esposa Paula Nogueira Peixoto." Yahoo.

Bem, vamos analisar direitinho essa situação. Em primeiro lugar quem maculou, manchou sua reputação foi o próprio Guilherme quando deliberadamente e de forma cruel decidiu assassinar uma moça que estava apenas começando a vida. Ele cometeu um crime bárbaro, um dos piores que pode ser cometido contra alguém, p assassinato. Além disso, a motivação para o crime foi extremamente torpe. Para cometer o crime, Guilherme à época com 23 anos, contou com a ajuda de Paula Thomaz - de 19 anos e grávida de quatro meses - que ainda era sua esposa.
A atriz Daniella Perez, filha de Glória Perez, tinha 22 anos quando foi assassinada a golpes de tesoura pelo ator Guilherme de Pádua. Na época do crime Daniella fazia par romântico na novela “De Corpo e Alma” de autoria de Gloria. No dia do assassinato, Guilherme e a esposa, sequestraram e agrediram a atriz quando ela retornava do estúdio após sair de sua última gravação na novela em que trabalhava. Dentro do carro do pai de Paula, veiculo usado no sequestro, as agressões a golpes de tesoura começaram até que ela foi retirada do veículo e assassinada num terreno baldio. Seu corpo, com 18 perfurações que atingiram o pulmão, o pescoço e o coração, foi abandonado no matagal e o casal foi embora.  O corpo de Daniella só seria encontrado mais tarde, após policiais irem até a casa da atriz. 
O ator Raul Gazolla, marido de Daniella, foi o primeiro a chegar ao terreno e a reconhecer o corpo. Lá, ele e Glória Perez receberam palavras de consolo do próprio Guilherme, que voltou ao local do crime. Gazolla chegou a dizer que o ator era um ‘grande amigo’. Ainda na mesma noite, Guilherme também foi à delegacia com os familiares de Daniella.[...] No dia seguinte ao crime, Guilherme, já considerado como o principal suspeito, foi levado para depor. Inicialmente, ele negou envolvimento no crime, mas acabou confessando após horas de interrogatório. Em um primeiro momento, Paula também chegou a assumir participação no homicídio, mas voltou atrás e passou a dizer que era inocente.[...] O ator foi julgado em janeiro de 1997. Na ocasião, disse que foi Paula quem desferiu os golpes de tesoura e que Daniella tinha ido ao local do crime por vontade própria. De acordo com sua versão, ele teria chamado a atriz para provar para sua mulher, extremamente ciumenta, que não tinha um caso com Daniella. Porém, ao tentar apartar uma briga entre as duas, teria asfixiado Daniella sem querer ao imobilizá-la pelo pescoço. Os golpes de tesoura teriam sido dados com ela já morta, com a intenção de fingir que um fã a teria matado. O júri condenou o ator por 5 votos a 2, e o juiz o sentenciou a 19 anos de prisão sob aplausos da plateia no Tribunal. Paula Thomaz foi a júri popular em maio do mesmo ano. Em seu depoimento, ela negou ter participado do crime e alegou que teria passado 8 horas em um shopping na Barra da Tijuca. Porém, ela não tinha provas que sustentassem sua versão. Por 4 votos a 3, Paula foi condenada e recebeu sentença de 18 anos e seis meses. Ambos saíram da cadeia antes de completarem sete anos de pena, em 1999, em razão da lei que garante liberdade condicional para presos com bom comportamento após um terço da sentença ter sido cumprida.http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/crimes/caso-daniella-perez/n1596994089816.html
Então, será que um crime como esse pode acabar no esquecimento? Será que pode ser negado à sociedade o direito a informação sobre um crime que entrou para a história pela comoção que causou e porque a partir dele Gloria Perez conseguiu reunir 1,3 milhão de assinaturas para incluir o crime de homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos. Infelizmente, como o crime ocorreu antes da alteração na lei, Guilherme e Paula não foram afetados pela mudança. 
Ele reivindica para si o direito ao esquecimento, mas como esquecer os quase 5 mil feminicídios que ocorrem anualmente somente no Brasil. Jogar o caso de Daniella Perez no limbo do esquecimento é esquecer que nós mulheres somos violentadas e agredidas diariamente e que quase sempre os agressores e feminicidas saem impunes nesse processo. Não Guilherme de Pádua, você não pagou pelo seu crime, nem você nem sua cúmplice! Porque não há pena que possa se equiparar a cumprida pelos familiares que tem um ente querido tirado violentamente de seu convívio. Porque a dor, a saudade, a angústia e sofrimento de não poder abraçar uma filha, uma mãe nunca acabam.
Você realmente acredita que 07 anos de cadeia é suficiente para compensar essas dores e a angustia sentida pela morte de uma filha? Você realmente acha isso? Então significa que você não aprendeu nada durante os anos que você teve de ficar longe do filho Felipe, que você teve com sua cúmplice. Você não percebeu que perdeu uma vida junto dele. Você não percebeu que os Natais, os aniversários, os sábados e os domingos, os banhos de mar e todos os outros momentos que você passou longe dele não há nada que pague. No entanto, você sabe que seu filho está lá, ao lado de sua cúmplice e que você pode procura-lo e encontra-lo. Você tem mecanismos pra isso. Mas Glória não pode encontrar sua filha, Gloria não pode vê-la... 
 
Portanto Guilherme, sua pena foi pequena e sua dívida com a sociedade e com os familiares de Daniella Perez é impagável. Você não assassinou só uma garota, você e outros feminicidas assassinam a crença que nós mulheres temos na humanidade. Vocês assassinaram a confiança que nós temos nos nossos companheiros. Vocês interrompem sonhos e vidas em nome do ciúme, da prepotência, da arrogância e do poder. Portanto Guilherme, nós nãos nos esqueceremos que você e todos os outros feminicidas representam o perigo a espreita. Por isso nem o seu e nome e nem o de outros feminicidas podem sair do sistema de busca do Google. Sabe porque? Porque através dessa ferramenta muitas mulheres podem se informar quanto às pessoas com as quais estão se envolvendo.
“Olha, eu sou a favor de uma rede pública onde a gente pudesse consultar se a pessoa tem histórico de abuso, violência doméstica e feminicídio. Sei lá, poderia ter poupado a vida da minha mãe.” Mirian Fernandes 21 anos – Teve sua mãe assassina há dois anos pelo padrasto (autora do poema abaixo).


Eu não tenho um nome e muito menos um rosto.
Eu sou eu, eu poderia ter sido você, eu já fui tantas outras.
O vestido branco dá destaque ao meu buquê vermelho.
Na frente de uma autoridade e de toda uma sociedade eu digo sim.
Ao meu lado está quem eu imaginava ser o amor da minha vida, mas ele era futuramente um homicida.
Ele é o algoz e eu, sua primeira vítima.

1, 2, 3...
Felicidade não tem fim, mas a minha tinha sim.
- Vadia, puta, desgraçada! Olha só essa comida queimada.
Felicidade não tem fim, mas a minha tinha sim.
-Piranha assanhada! Pra quem estava dando risada?
E foi assim que tive duas costelas quebradas.
Eu fujo, digo que não quero mais, não.
Mas o pastor não entende a minha dor.
-Separação? Isso é obra do cão. Casamento é até o fim, seja sábia, todo homem é assim.
-Me perdoa, por favor! Trouxe rosas brancas e vermelhas pra mostrar o meu amor.
Eu volto com o coração na mão, mas me dizem que todo mundo merece perdão.
Teremos uma segunda lua de mel, você diz que me ama e que me daria o céu.
1,2,3
Felicidade não tem fim, mas a minha tinha sim.
- Vadia, puta, desgraçada! Minha roupa está amarrotada. Cadê o seu zelo?
E saiu me arrastando pelo cabelo.
Felicidade não tem fim, mas a minha tinha sim.
-Piranha assanhada! Por que tão sorridente?
Um soco ou dois e foi assim que perdi um dente.
Eu fujo, digo que não quero mais, não.
Mas você não entende.
-Me abandonar é o que pretende?
1, 2, 3...
Minha vida não deveria chegar ao fim, mas você achava que sim.
-Vou acabar com a sua vida, te darei uma passagem só de ida.
Eu grito por socorro, mas a briga é de marido e mulher e ninguém mete a colher. É assim que eu morro.
O vestido branco manchou de vermelho.
A separação se tornou eterna escuridão.
A sociedade nunca admitiu sua culpa de verdade.
Ele era mais um covarde.
Hoje, em meu caixão, recebo rosas brancas e vermelhas, assim como as do dia de meu casamento, assim como as que ele me deu.
1, 2, 3...
Ele casará com outra e matará outra vez.

6 comentários:

Funciona? Review disse...

Vc esqueceu que teve mulher no meio disso? Não foi só um cara que matou pq teve mulher nesse meio tbm.dois lixos

RLehugeur disse...

Assassino...psicopata e acima de tudo arrogante!!! Ninguém jamais esquecerá os assassinos de Daniela Perez, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, agora Paula Nogueira Peixoto. Esperemos que um dia apodreçam no inferno!!!

RLehugeur disse...

Assassino...psicopata e acima de tudo arrogante!!! Ninguém jamais esquecerá os assassinos de Daniela Perez, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, agora Paula Nogueira Peixoto. Esperemos que um dia apodreçam no inferno!!!

Natália Augusta de Barros disse...

E dois loucos que naum presta
Mataram a filha da autora e agora esse lixo se diz casado doida da mulher que casou com esse cara...

Unknown disse...

Querer apagar o passado é fácil
difícil é uma mãe esquecer seu filho no qual lembra todos os dias em todas as horas,que teve uma morte tão violenta seu doente pisicopatas seu intragável podre miserável merecia prisão perpétua.

Unknown disse...

A religião protege pessoas que aceitam Jesus,então não tem muito o que fazer.