Quando
nos referimos a mulheres trans do que mesmo estamos falando?
Estamos
falando de uma mulher como qualquer uma outra, Scelma por exemplo, é uma linda
sindicalista que se dedica a luta por melhores condições trabalho para si e
suas companheira da Confecção feminina. Scelma além de sindicalista e pilotista
é integrante do Movimento Mulheres em Luta (MML-Ce), uma organização que
feminista que luta pela igualdade de gênero.
Scelma
se descobriu mulher ainda na infância, no entanto, só revelou à família aos 17
anos de idade, ocasião em que foi expulsa de casa e obrigada e sair do interior
do estado e vir pra Fortaleza pra fugir da opressão dos pais. Desde então, ela
se encontra longe da família. Seu ponto de apoio são as companheiras de luta
que a ajudam a fortalecer sua autoestima e superar os obstáculos cotidianos. Scelma sonha se tornar veterinária e ter a identidade
social reconhecida.
Karol
oliveira é uma linda mulher de 20 anos e cabeleireira há um ano, mora com os pais. Sua situação é um
exemplo raro no meio trans, mas que tem aumentado bastante, continuar com morando
com os pais e receber deles apoio após assumir sua identidade trans. Karol, desde
criança sentia que havia algo diferente com ela, se sentia mais atraída pelo
universo feminino, entretanto como a infância é um momento de descoberta ela
não sabia explicar exatamente o que lhe ocorria. A constatação de que era
mulher ocorreu ainda aos 14 anos. Essa descoberta implicou medo, angústia e
receio. Karol temia as críticas, os olhares desconfiados. Apesar do medo
preferiu revelar à família sua identidade. Naturalmente, os seus pais sofreram
um baque, entretanto, a aceitaram e a acolheram.
Atualmente
Karol é assistida pelo Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), uma Organização
Não-Governamental (ONG) sem fins lucrativos ou vinculação partidária,
reconhecida como de Utilidade Pública Municipal. Fundado em 1989, é uma das
organizações LGBT em funcionamento mais antigas do Brasil. Através dos projetos
dos quais participa ela fortalece sua identidade e tem a serviços sociais.
O caso
Karol é um exemplo de como a família pode atuar de maneira a contribuir na
construção da identidade da pessoa trans e reduzir o estigma que comumente esta
associado as questões de gênero.
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