Inconformados
com os frequentes abusos que ocorriam desde o começo do ano, os alunos do sexto
ano resolveram filmar o professor de História do ensino fundamental de uma
escola do município da zona norte de São Paulo, Osvaldo Batista Filho, em plena
atitude de abuso.
Oswaldo
agarra a criança por trás, beija sua orelha enquanto mantém o corpo completamente
colado ao corpo da garota, numa clara atitude de abuso sexual. A atitude que
aparece no vídeo, veiculado ontem na Record, atualmente é caracterizado como estupro,
com agravante da vítima ser considerada vulnerável, pois tem idade inferior a
14 anos.
Para
além de qualquer discussão sobre a aceitação da garota ou precocidade das
crianças e adolescentes de hoje, o ato praticado pelo professor é CRIME, seja
ele realizado num beco escuro, numa viela, no quarto da criança ou em qualquer
outro lugar. A atitude do professor em plena sala funciona apenas com mais um
agravante na conduta ética do “educador”, seja ela cometida em presença de
maiores ou menores de idade.
A discussão,
portanto, deve pautar-se no CRIME DE ESTUPRO E NA CONDUTA ÉTICA DE OSVALDO. Não é
possível considerar, em momento algum, que uma pessoa qualquer, em lugar
qualquer, submeta uma criança a situação constrangedora semelhante à provocada
por Osvaldo.
No entanto,
é necessário salientar que o tipo de CRIME praticado por Batista é estimulado
pela sociedade quando se buscar CULPABILIZAR A VÍTIMA, que nesse caso, é
indiscutivelmente isenta de responsabilidade pelos atos cometidos contra ela.
Osvaldo
é maior de idade, goza de plena saúde mental, de outra forma não estaria
lecionando, e portanto, tem perfeitas condições de compreender que não pode ter
com uma criança qualquer tipo de contato que tenha conotação sexual.
O alerta
serve pra qualquer outra pessoa. TER CONTATO COM CONOTAÇÃO SEXUAL COM MENOR DE
14 ANOS É CONSIDERADO ESTUPRO DE VULNERÁVEL,
MESMO QUE A VÍTIMA CONSINTA (pra ficar mais claro, “aceite”).
Também
é preciso enfatizar que Batista abusou da confiança que os país, a escola e a
sociedade depositou nele. Em sala de aula ainda se estabelece uma relação de
poder do professor para com o aluno. Desta maneira o professor assume status de
"autoridade" que muito raramente é questionada pelos alunos. Portanto,
somente em casos de claro abuso ou de condutas extremamente graves os alunos agem no sentido de desaprovar as atitudes dos seus educadores.
A garota
não refutou as carícias e defende o acusado justamente por conta da "autoridade" que ele exercia sobre ela, pela relação de “confiança” que ela
imagina ter com o abusador, pela referência que muitos alunos ainda vêm nos
seus mestres e, possivelmente, por conta dele tê-la feito se sentir especial em
relação aos outros alunos. Já que é possível observar que os outros estudantes
diziam da preferência do professor pela vítima.
Desta feita, o “educador” quebrou a relação de
confiança que é exigido daqueles que exercem o magistério. Assim sendo, além
das medidas policiais e jurídicas que o caso requer, e as quais estão sendo
tomadas, esperamos que o referido senhor tenha seu registro de professor
cassado, pois ele representa claramente uma ameaça à integridade física e psicológica do corpo estudantil.
veja a reportagem no site da Record.
1 comentário:
Filho do uma égua, desgraçado. merece morrer esse mané.
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