Por Ana eufrázio
Uma
diarista de 44 anos foi estuprada e morta com requintes de crueldade.
Carmita
Andrade, mãe de quatro filhos, teria saído para se divertir na periferia de
Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Após passar por vários bares na companhia
de conhecidos ela teria desaparecido já pelo final da tarde do último sábado. A vítima foi encontrada sem vida, seminua com
as calças arriadas, jogada dentro do esgoto. num córrego em uma favela. Declarações dos policiais que investigam dão
conta de que o corpo apresentava sinais de violência sexual. Carmita teve dedos, braços e pescoço
quebrados, apresentava marcas de mordidas e arranhões, e até uma orelha decepada. A polícia desconfia que ela tenha sido morta
porque o autor do estupro seria seu conhecido e poderia ser denunciado pela
vítima.
Um
homem que a acompanhava ao último bar, onde ela foi vista pela última vez, é o
principal suspeito de ter cometido o crime. Ele esteve na delegacia onde
prestou depoimento e foi liberado por faltas de provas que o colocasse na cena
do crime. Apesar de ter sido liberado, a polícia busca provas que possam
incriminá-lo ou que identifiquem o verdadeiro autor do homicídio. Veja o vídeo no site Uol.
Ainda
quando escrevia o artigo sobre estupro e assassinato de Aline,
me deparei com a notícia do homicídio de Carmita. Não sei se lamento mais pela
morte de uma mãe aos 44 anos ou de uma garota aos 18. Enquanto uma estava
começando a vida a outra batalhava pra cuidar da família. Não há como mensurar
a dor e sofrimento que ambas as famílias estão sentindo por conta de suas
perdas.
O homicídio
por razões sexuais é de uma brutalidade inenarrável e pra coroar a selvajaria
os homicidas ainda agem com requintes de crueldade. Se é que nesse tipo crime
há ainda a possibilidade do uso de requintes de crueldade além da própria
motivação.
Durante
pesquisa na internet de fotos de Carmita topei com o impensável. leia a notícia
abaixo.
“... diarista... foi encontrada
morta no início da manhã de ontem, num terreno baldio... A vítima estava
despida e apresentava sinais de espancamento e estrangulamento. Também há
indícios de que a mulher tenha sofrido violência sexual antes de ser morta. O
corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML)... para a realização
de exames que apontarão a causa real do óbito... A vítima foi vista pela última
vez na noite de quinta-feira (25), em um bar... Na ocasião, a diarista estava
na companhia de um homem identificado apenas como ´Gilson´, que vinha
assediando-a há tempos para que mantivessem um relacionamento amoroso. Os dois
teriam deixado o bar juntos. Assim, ´Gilson´ tornou-se, para a Polícia, o
principal suspeito do crime”.
Não lhe
parece familiar o relato logo acima e a notícia descrita no primeiro parágrafo?
Leia
a informação na íntegra:
Já passa de 80 o número de mulheres assassinadas no
Ceará, este ano. Ao todo, são 82 casos, muitos deles com requintes de crueldade
que deixaram marcas não só na vítima, mas em toda a sua família. Intolerância,
ciúme, possessão e agressividade são os sentimentos e reações que têm feito os
crimes passionais figurarem como um dos principais alimentadores das
estatísticas da violência contra a mulher.
O caso mais recente foi o da diarista Maria Moura de Andrade, que tinha 38 anos. Ela foi encontrada morta no início da manhã de ontem, num terreno baldio da localidade de Barrocão, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.
A vítima estava despida e apresentava sinais de
espancamento e estrangulamento. Também há indícios de que a mulher tenha
sofrido violência sexual antes de ser morta. O corpo foi encaminhado para o
Instituto Médico Legal (IML), de Fortaleza, para a realização de exames que
apontarão a causa real do óbito.
De acordo com informações de familiares da vítima, Maria Moura foi vista pela última vez na noite de quinta-feira (25), em um bar na localidade Parque Dom Pedro, também em Itaitinga. Na ocasião, a diarista estava na companhia de um homem identificado apenas como ´Gilson´, que vinha assediando-a há tempos para que mantivessem um relacionamento amoroso. Os dois teriam deixado o bar juntos. Assim, ´Gilson´ tornou-se, para a Polícia, o principal suspeito do crime.
A mãe da diarista, a aposentada Francisca Moura de Andrade estava passando o Natal na casa da filha, no Barrocão. Ela notou a ausência de Maria Moura no início da manhã de ontem e saiu para procurá-la. Já nas proximidades do terreno baldio, onde o corpo da filha foi encontrado, a aposentada achou as roupas que ela usava quando saiu de casa no dia anterior. Nervosa, a idosa pediu ajuda para encontrar a filha.
De acordo com informações de familiares da vítima, Maria Moura foi vista pela última vez na noite de quinta-feira (25), em um bar na localidade Parque Dom Pedro, também em Itaitinga. Na ocasião, a diarista estava na companhia de um homem identificado apenas como ´Gilson´, que vinha assediando-a há tempos para que mantivessem um relacionamento amoroso. Os dois teriam deixado o bar juntos. Assim, ´Gilson´ tornou-se, para a Polícia, o principal suspeito do crime.
A mãe da diarista, a aposentada Francisca Moura de Andrade estava passando o Natal na casa da filha, no Barrocão. Ela notou a ausência de Maria Moura no início da manhã de ontem e saiu para procurá-la. Já nas proximidades do terreno baldio, onde o corpo da filha foi encontrado, a aposentada achou as roupas que ela usava quando saiu de casa no dia anterior. Nervosa, a idosa pediu ajuda para encontrar a filha.
O corpo da diarista foi achado logo em seguida,
despido e com marcas de violência. A diarista Maria Moura de Andrade era viúva
e tinha sete filhos, todos menores. Ela sustentava os filhos com o dinheiro de
faxinas em residências e com a pensão pela viuvez. Agora, as crianças serão
criadas pela avó, que sobrevive com a ajuda dos filhos e de uma aposentadoria
no valor de um salário mínimo.
Outros familiares da vítima creditam a autoria do
bárbaro crime a ´Gilson´. ´Ele vivia atrás da Maria, mas ela não queria nada
com ele porque era apaixonada por outro homem. Não sei porque ela resolveu sair
com ele´, disse uma parente da diarista, que não quis se identificar. O caso
será investigado pela Delegacia Metropolitana de Itaitinga (DMI), cujo titular
é o delegado Francisco Sidney Furtado Ribeiro.
A informação
acima foi retirada do site eFlog.
Não sei
até quando a justiça, o Estado e a sociedade vão ser tolerantes com este tipo de crime, cruel
e injustificável, apesar de nenhum crime ser justificável (exceto aqueles
cometidos com o intuito de salvaguardar a própria vida). Assistimos passivos ao massacre de nossas mulheres por questões de gênero. Isso é inadmissível para um governado por um mulher e que foi vítima de opressão e repressão.
Como citei em postagem anterior, anteontem foram assassinadas 15 mulheres, ontem mais 15, hoje mais15, amanhã mais 15, depois de depois mais 15.... Volto a repetir, os assassinatos ocorrem apenas por questão de gênero, ou seja, pelo simples fato de serem mulheres. Basta de Femincídios. Queremos uma sociedade mais segura.
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